Ele já foi o Homem mais odiado pela comunidade do MMA ao redor do Mudo. Senador Republicano pelo estado do Arizona, John McCain já liderou uma campanha para banir o MMA da América e que teve seu ápice em 1997. Contudo, os tempos mudaram e já na campanha Presidencial de 2008 McCain anunciou que já estava satisfeito, pois o que ele almejava na época do boicote - e conseguiu - era a regulamentação do MMA pelas Comissões Atléticas Estaduais como hoje acontece.
Nesta Terça - Feira, 04 de Fevereiro, McCain foi novamente peça fundamental no Capitólio, em Washington, DC,quando ele mais o Senador Harry Reid ( Democratas - Nevada ) e uma série de notáveis do MMA anunciaram uma colaboração e apoio conjunto ao estudo sobre os efeitos de traumas na cabeça em lutadores profissionais, feito pela Cleveland Clinic, chamado de Professional Fighters Brain Health Study (Estudo da Saúde Cerebral de Lutadores Profissionais).
McCain assim se manifestou : " Estes atletas estão aqui em apoio aos seus colegas de esporte porque viram que muitos golpes na cabeça podem não ter muito efeito neles atualmente , mas devemos ao futuro do esporte e dos homens e mulheres que estão lutando atualmente. Os legisladores poderiam reforçar as leis já existentes ou criar novas para melhor garantir a segurança lutador. Não quremos algo ao nível nacional, seria um custo muito alto. Eu prefiro deixar a segurança dos combates e a supervisão da saúde dos lutadores ao cargo das comissões atléticas estaduais, individualmente."
Depois, o Senador cumprimentou Lorenzo Fertitta - CEO do UFC - e disse que vai comprar o Pay- Per- View do UFC 172 e brincou ainda com Jon Jones : - Entendo que Jon quer enfrentar Vitali Klitschko? (Risos)
Futuro adversário de Jones, Glover Teixeira deu um tom mais sério á conversa : " Fazemos exames médicos e ressonâncias magnéticas toda hora, mas há milhões de pessoas que fazem sparring e treinam na academia todos os dias e não têm acesso a esses exames médicos, então estes estudos poderão ajudá-los. Até porque a maior parte dos traumas à cabeça são sofridos dentro da academia e não nos eventos propriamente ditos ."
Na mesma linha de raciocínio do lutador brasileiro, Dr. Jeffrey Cummings, diretor médico no centro de Ruvo ( que conduz os estudos ), reiterou o que é pouco é compreendido pelo público leigo : " A maioria de golpes na cabeça não produz lesão cerebral", disse Cummings. "Mas alguns tipos de golpes na cabeça podem produzir uma lesão cerebral que se inicia com um processo que acaba em algo que se parece com a doença de Alzheimer. Nós não entendemos quais os tipos de golpes na cabeça que levam à lesões cerebrais e resultam nesta causa crônica e processo incapacitante."
Estas são as boas novas até aqui. Parece que o Lobby do notáveis do MMA, Boxe, Kickboxing e demais esportes de contato presentes ao anúcio surtiu efeito. Leia-se as empresas promotoras de Boxe Top Rank e Golden Boy Promotions e as companhais UFC e Viacom, ( esta última detém os direitos de transmisão dos eventos de MMA e Kickboxing Bellator e Glory, respectivamente ).
Ao deixarem suas rivalidades de lado os cartolas conseguiram abrandar qualquer impulso político para alterar a Lei Muhammad Ali nos Estados Unidos.
Como bem citou a mídia especializada daquela país, esta é uma batalha já ganha pelos promotores de esportes de combate,mesmo antes de seu término.
Da Redação
Rio de Janeiro ,RJ
*Texto do Colaborador Oriosvaldo Costa
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